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Entenda as 3 fases da motivação no trabalho

Entenda as 3 fases da motivação no trabalho
Kiko Kislansky
Jul. 14 - 4 min read
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Como funciona a motivação no ambiente de trabalho? Kiko Kislansky, fundador da Cazulo, explica o que motiva o ser humano no ambiente corporativo. 

 

Já parou pra pensar sobre o que mais motiva o ser humano no trabalho? O que faz com que algumas pessoas sejam extremamente motivadas e outras altamente desmotivadas?

Motivação vem do latim “movere” que quer dizer “se movimentar. Motivação é uma força interior capaz de nos mover adiante, na direção do que almejamos. A maioria das pessoas acredita verdadeiramente que oferecer recompensas como dinheiro e prêmios é o caminho. Porém, segundo Daniel Pink, pesquisador e autor de “Motivação 3.0”, este não é o caminho ideal para ampliar a motivação no trabalho. Após fazer a leitura deste livro incrível e implementar seus conceitos na minha realidade, gostaria de compartilha-los com você.

Após mais de uma década de pesquisas, Daniel Pink nos mostra que há uma incongruência entre a ciência e as práticas da maioria das empresas do mundo. 

O autor nos fala sobre as três fases da motivação. A motivação 1.0 tem a ver com nosso nível mais básico, onde nosso motivo para agir era a busca por abrigo, alimento, reprodução e sobrevivência.

 Já na motivação 2.0, esta força acontecia através de recompensas e punições. O ser humano busca se afastar da dor e se aproximar do prazer. Recompensas são o “prazer” e punições são a “dor”. Em alguns ambientes mais tradicionais, onde as tarefas são mais robóticas, este modelo ainda pode surgir algum efeito. Mas o mundo evoluiu e a motivação também. Este modelo pode, inclusive, fazer muito mal aos colaboradores atualmente – tendo assim um efeito reverso.

O terceiro nível, a motivação 3.0, é indicada por Daniel Pink como o mais eficiente nos dias de hoje. Este modelo é baseado em três elementos: autonomia, excelência e propósito

Autonomia tem a ver com a necessidade de controlar nossa própria vida. Controle sobre as próprias tarefas e senso de escolha e responsabilidade plena sobre o trabalho geram efeitos psicológicos de muita satisfação pessoal. Aqui, todos sabem claramente aonde precisam chegar e o que precisam entregar, mas tem flexibilidade para definir o caminho e a forma de execução.

Já o segundo elemento, excelência, tem a ver com a necessidade de nos tornarmos excelentes em algo relevante. É preciso que as atividades gerem um equilíbrio entre dificuldade e habilidade, para que possamos atingir um estado de fluxo e satisfação. Tem a ver com reconhecermos nossos talentos e transformá-los em pontos fortes no nosso trabalho.

O terceiro elemento, propósito, representa nossa necessidade de fazer parte de algo maior que nós mesmos. Muito além de pensar no lucro, devemos oferecer uma causa nobre para que todos possam abraçar. Seres humanos nasceram para evoluir e servir. Portanto, contribuir faz parte da nossa natureza. E quando percebemos que nosso trabalho é uma forma de contribuir para algo maior, tudo se transforma.

 

Não é sobre escolher entre lucro e propósito. É sobre entender que eles podem e devem caminhar lado a lado.

 

Quando estamos conectados a uma causa no trabalho, a tendência é que nossos níveis de satisfação aumentem significativamente. 

Por fim, espero que este conhecimento precioso tenha feito a diferença na sua vida. Lembre-se: os modelos antigos não funcionam mais. Que tal implementar a motivação 3.0 no seu ambiente profissional e perceber os resultados na prática? 

 

Artigo publicado originalmente no jornal Correio.

 

Você tem uma experiência sobre esse assunto e quer compartilhar com outros líderes? Clique aqui e escreva seu artigo!

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Gestão baseada no bem-estar transforma resultados das empresasAdriana Prado, Mestre em Psicologia Positiva.

 


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