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Gestão Humana: A importância do ouvir

Gestão Humana: A importância do ouvir
Carol Freitas
Nov. 18 - 5 min read
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Carol Freitas, fundadora da GUP! Desenvolvimento, explica o que é Gestão da Experiência Humana e como a capacidade de ouvir pode ajudar na experiência positiva de líderes e empresas.

 

Gestão da Experiência Humana. Esse é o nome das mais recentes práticas de gestão de pessoas das empresas que estão a frente do mercado e que possuem o equilíbrio entre as suas estratégias e a satisfação das equipes como diferencial competitivo.

Para proporcionar essa experiência positiva, alguns fatores muito importantes são que os líderes sejam capazes de ouvir e compreender as necessidades dos colaboradores, transformando essas informações em ações práticas. 

Partindo do começo, nesse artigo compartilho uma história de um líder que desenvolveu as suas habilidades de escuta e foi capaz de gerar experiências mais positivas para ele e aos demais membros do time.

 

Pedro tinha 34 anos e assumiu um cargo de Gerente de Recursos Humanos pela primeira vez em sua carreira. Ele sempre foi muito comprometido e por esse motivo recebeu a sua merecida promoção de cargo. Sua rotina de trabalho era muito intensa, sendo acessado por muitos colaboradores e demais gestores para tirarem dúvidas e pedirem o seu apoio, e com a crença de que ele precisava estar disponível 100% do tempo para as pessoas, ele sempre parava o que estava fazendo para entender o que cada um precisava. 

A questão é que Pedro não ouvia de verdade. Eram tantas demandas de trabalho, tantas interrupções que apenas o corpo dele estava presente, mas a mente... cada hora estava em um lugar diferente. Como ele não estava essencialmente conectado a essas pessoas, por consequência não era capaz de compreender suas demandas e apoiá-las de fato. A ansiedade e cobrança em cima dele foi crescendo até que ele teve a oportunidade de se conhecer melhor.

Pedro possui um perfil comportamental mais voltado para execução e resultados, ou seja, por ser muito objetivo quando as pessoas começavam a falar coisas que parecem óbvias pra ele ou desinteressantes, a sua mente desconectava automaticamente, entrando em “stand by”. Sabe aquela pessoa que quando você está falando seu olhar fica estático? Era essa a experiência da maioria das pessoas que conversavam com ele.

Isso não era proposital, as suas intenções eram as melhores e ao ter essa consciência sobre o perfil comportamental, Pedro começou a ficar atento, se policiando para realmente estar conectado ao que o outro estava falando.

Outro ponto que Pedro percebeu é que ele não precisava estar 100% do tempo disponível para os outros, pois isso inclusive impedia que ele conseguisse dar vazão nas suas próprias atividades. Essa consciência e a prática de falar mais não o ajudou a estar de fato mais presente nas conversas com outros colaboradores, pois se ele havia aceito ter aquela conversa é porque sabia da sua importância.

E nesse seu processo de desenvolvimento, Pedro também percebeu que ele precisava criar uma rotina para conversar com os colaboradores do seu próprio time para entender como estavam sendo as suas experiências, dificuldades no trabalho e expectativas profissionais. Mensalmente ele se reunia na cafeteria da empresa com cada colaborador por uma hora para terem esse papo mais descontraído mas que forneciam dados importantíssimos para a sua efetiva gestão.

 

Estar realmente presente e ser capaz de ouvir genuinamente as pessoas não é uma ação simples, principalmente com a rotina acelerada e cheia de informações que vivemos. Ainda assim é muito importante desenvolvê-la para ser capaz de ter uma liderança efetiva, com colaboradores engajados, satisfeitos e produtivos. Por onde começar? Autoconhecimento.

 

Busque ferramentas e profissionais que o auxiliem a se conhecer mais, pois assim além de ouvir mais as pessoas, você terá mais tranquilidade e efetividade para lidar com os seus desafios do dia a dia.

 

Você tem uma experiência sobre esse assunto e quer compartilhar com outros líderes? Clique aqui e escreva seu artigo!

Ou se inspire com esses outros artigos incríveis sobre Liderança:

Como ser um líder que ouve sua equipe?, por Adriana Prado, Mestre em Liderança Positiva.
Como criar um ambiente de confiança entre líderes e equipes?, por Danielle Pena.

 


Carol Freitas é Psicóloga, especializada em Gestão Estratégica de Pessoas e em Resiliência Científica, é fundadora da GUP! Desenvolvimento, consultoria de RH especializada em gestão de performance ao proporcionar mais felicidade e resultados no trabalho. Facilitadora de grupos de estudos na ABRH-SP, sua empresa dedicou nos últimos 03 anos mais de 2500 horas no desenvolvimento de líderes e promoção da resiliência.


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