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50 anos para criar, 5 minutos para destruir

50 anos para criar, 5 minutos para destruir
Vinicius Weber Raeder
dez. 13 - 3 min de leitura
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Muitas empresas levam anos para conseguir atingir as suas metas, baseada em trabalho árduo, trabalho em equipe, comprometimento e envolvimento de todos na organização. Dentro da estratégia criada, a organização estabelece prazos, processos e toda a estrutura de trabalho. A sensação de realização é imediata quando as metas são atingidas e, a partir daí, observa-se os pontos onde a empresa precisa manter o padrão estabelecido e como irá atingir novas metas, para que a cada ciclo permaneça ativo e que os colaboradores mantenham- se motivados.

Mas, o que acontece quando, após vários anos de trabalho, a empresa desmorona repentinamente?

Existem vários fatores que contribuem para este cenário, como crises no micro e no macro ambiente, a falta de recursos para a continuidade do trabalho, além de um planejamento estratégico mal feito ou inexistente. Porém, existe um fator que pode ser determinante para a ruína de uma empresa em um curto prazo de tempo: O fator humano e os níveis hierárquicos.

 Você já deve ter ouvido em alguma situação a seguinte expressão: "Depois que fulano começou a mandar, a empresa caiu muito" e isso acaba se tornando comum em algumas empresas, visto que nem todas as pessoas estão preparadas para serem colocadas em cargos de liderança. Muitos colaboradores almejam cargos mais altos mas, por falta de preparação ou por ambição ruim, acabam exercendo um estilo de liderança que compromete toda a organização, seja criando um clima de rivalidade entre os colaboradores ou querendo ter alguma espécie de vantagem sobre os demais, destruindo o trabalho em equipe. Existem casos, principalmente em empresas passadas entre familiares, que a pessoa assume um cargo de chefia por ter algum parentesco com colaboradores de níveis superiores, porém não tem o preparo técnico para exercer aquele cargo; então, além de tomar o lugar de um profissional mais capacitado, acaba arruinando o trabalho de uma vida. O rendimento da empresa e o desempenho dos colaboradores podem ser comprometidos por uma escolha errada de seus líderes e, assim, acelerar o processo de queda e morte da empresa.

Dois fatorem que podem ser levados em conta são: a mentalidade que seus líderes possuem, uma vez que empresas que tem uma visão de chegar em patamares altos podem encontrar em seus líderes uma mentalidade que não corresponde à mesma, comprometendo todo o alinhamento estratégico da empresa; e a falta de perseverança em meio as dificuldades, uma vez que existem obstáculos, e o medo pode impedir que os líderes tomem uma decisão, ou pode levá-los a tomar uma decisão errada, ajudando no processo destrutivo.

A vida de uma empresa pode ser tão longa quanto a de seus funcionários ou pode ser breve demais, cabendo uma análise de como o cenário irá se apresentar. Em vários casos não pode ser previsto o desastre, mas basta que um tsunami passe e leve todo o trabalho embora, e esse tsunami pode ter nome, sobrenome, CPF e, dependendo do estrago feito, é quase impossível reverter, cabendo fazer apenas uma coisa: recomeçar tudo de novo.


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