Conheça a experiência do Rodrigo Ferreira com as metas. Como ele se relacionava com elas e o impacto negativo que tinha nele. Após mudar de empresa, construiu uma nova relação e passou a ser muito mais engajado. Confira seu depoimento e reflita sobre como você quer construir as metas da sua equipe.
O ano de 2020, apesar de tudo que vivemos, também trouxe algumas coisas boas, no meu caso, uma delas é que mudei de trabalho. Estou a pouco mais de 2 meses no Grupo Gaia e quero compartilhar com você uma experiência que me fez refletir, vamos lá?
No início de dezembro, participei da minha primeira reunião na Gaia para definição da estratégia para o próximo trimestre e achei muito incrível toda a dinâmica. Diversas áreas envolvidas, todos com liberdade para compartilhar suas ideias sem restrições, o CEO participou ativamente, ouviu, sugeriu e viajou nas ideias com o todo o grupo (kkk).
E por que estou compartilhando isso com você?
Em minhas experiências anteriores não era assim que a banda tocava, normalmente recebíamos as metas do alto escalão da organização sem ao menos participar da construção do planejamento e simplesmente tínhamos que nos virar para conseguir cumpri-las.
Os gestores recebiam as metas, compartilhavam com a equipe e era muito comum que complementassem com frases do tipo: "Para cumprimos as metas será preciso sangue nos olhos, faca nos dentes e trabalho em equipe ". E de fato, sangue nos olhos não faltava, mas de tanto chorar.
Lembro que as metas arrojadas, as cobranças, a falta de colaboração dos colegas e a pressão dos gestores me deixavam sem dormir, o estresse era inevitável. Todo domingo no final do dia, quando lembrava que precisava retornar ao trabalho eu me sentia angustiado e sem vontade.
É importante mencionar que eu não sou contra as metas, muito pelo contrário:
As metas dão direção para o nosso trabalho e o desafio de conquistá-las tem que ser encantador.
Porém quando existe um exagero no estabelecimento das metas as atividades tornam-se frustrantes e a desmotivação bate à nossa porta.
Na Gaia, lembro que na reunião para estabelecimento das metas o CEO João Paulo Pacífico disse:
“As metas são para ajudar na nossa evolução, nunca o motivo da nossa existência”.
Isso pra mim fez toda a diferença, mais do que metas, hoje tenho uma missão.
E você? Como está sua relação com as metas?
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