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O líder do futuro

O líder do futuro
Jorge Felipe Damm Prado
mai. 5 - 4 min de leitura
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Felipe Damm, Jurídico do Grupo Gaia, mostra como a vulnerabilidade dos líderes pode ser um elo de conexão com seus liderados.

 

O que você imagina quando ouve falar na palavra líder?

Pensa em um Chefe? Gestor? Aquela pessoa que manda, que tem vários subordinados em uma empresa? O capitão do seu time de coração que grita com os outros jogadores?

Imagina alguém forte emocionalmente? Que sabe tudo sobre um determinado assunto? Que tem autoridade para comandar ou coordenar os outros?

Não imagina alguém vulnerável, dependente, que também tem suas incertezas e inseguranças.

 

Já pensou nas diversas situações de liderança que a vida nos proporciona?

 

Quando um pai ou uma mãe educa os seus filhos se coloca como um líder, ou pode ser o filho que lidera seus pais em uma simples brincadeira, ou ainda, aquele amigo que organiza as festas querido por todos. Todos passamos por situações em que exercemos alguma liderança, mesmo sem nunca termos ocupados cargos de liderança em qualquer organização.

Vivemos em uma sociedade que valoriza quem se coloca como forte o tempo inteiro, somos quase que "programados" para evitar situações de vulnerabilidade (medo, incertezas e vergonha), é quase que inimaginável pensar em um líder que exponha as suas vulnerabilidades, mas será que se sentir vulnerável pode nos trazer algo de positivo?

Vulnerabilidade não é fraqueza, vulnerabilidade é a emoção que sentimos em períodos de incerteza, insegurança e exposição, e esta mesma vulnerabilidade pode fortalecer as nossas relações com os nossos liderados. 

 

Você se lembra de algum momento de coragem em que não se sentiu vulnerável? Quando agimos com coragem, não afastamos o nosso medo daquela ação, agimos apesar do medo, agimos mesmo que não se possa controlar o resultado.

 

Por isso devemos estar atentos aos nossos sentimentos, esconder a vulnerabilidade ou fingir que ela não existe, é deixar que o medo guie o seu pensamento e comportamento sem a sua participação.

Ao propor uma comunicação mais humana, mais descontraída, vulnerável e corajosa, estaremos criando um ambiente mais seguro, de confiança, onde todos possam ter a liberdade para falar o que sentem e mostrar suas vulnerabilidades também.

Isso é construído com o tempo, criando vínculos e conexões sinceras com cada liderado, o líder deve gostar das relações humanas tanto quanto gosta da matéria, do assunto, ou do setor a qual lidera, e ter a certeza de que precisa desconstruir o muro que existe entre o líder e o liderado, e não pense que a pandemia pode afastar as relações humanas, pois onde há comunicação, há a possibilidade de acalorar as relações.

O líder que precisamos para um mundo melhor é o líder disposto a desenvolver seus liderados, disposto a servir, a ouvir, a aplicar as ideias dos liderados e disposto a errar e acertar juntos e, acima de tudo, ser um ser humano inspirador!

Deixem as suas armaduras no armário, liguem as suas câmeras (já que as câmeras são as armaduras do mundo moderno), ouçam com atenção, opinem de coração e estejam dispostos a fracassar, pois só fracassa quem se joga no mundo pra vencer.

Vamos iniciar uma liderança mais ousada, humana e sincera? 

(Responda e opine sobre o texto nos comentários)

 

Você tem uma experiência sobre esse assunto e quer compartilhar com outros líderes? Clique aqui e escreva seu artigo!

Ou se inspire com esses outros artigos incríveis sobre Liderança:

Comunicação eficiente: a melhor forma de garantir a produtividade no trabalho, por Sofia Esteves, Fundadora do Grupo Cia de Talentos.

Síndrome do Impostor - entenda o que é e como vencê-la, por Alexandre Pellaes, Especialista em Novos Modelos de Gestão e Futuro do Trabalho.

 


 


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