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SOLIDARIEDADE, FRATERNIDADE OU NADA FEITO NO AMBIENTE DE TRABALHO

SOLIDARIEDADE, FRATERNIDADE OU NADA FEITO NO AMBIENTE DE TRABALHO
Diogenes Marques
dez. 21 - 5 min de leitura
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O que vou expor aqui não é direcionado a esta época natalina, exclusivamente. Não nego que as pessoas entram em um estado diferente nesta época, mais solidário e sensível, o que não é ruim, até gosto, mas pode ser ampliado para os outros dias.

Outro esclarecimento é que não estou julgando ninguém, só vou falar algo que acredito e que possa fazer sentido para alguém.

Muitas empresas ou grupos de colegas de trabalho se juntam nesta época para realizar doações, principalmente com a questão da COVID-19, que se faz de extrema importância. E para quem faz, receba meus parabéns e desejo que continue por longos anos!

Dentro do local de trabalho, eu já vivenciei o olhar para o externo (que é de extrema importância), mas não olhando para os de dentro. E aqui é que venho refletir.

Precisamos olhar para dentro das nossas organizações, quem da nossa equipe que também está precisando de nosso apoio moral, financeiro, de bens, brinquedos, mantimentos, remédios, conselhos?

A solidariedade e a compaixão são soft skills tão necessárias para nós como a criatividade, liderança, inteligência emocional, senso de urgência, criticidade, entre outras. Na verdade, elas se ajudam, se complementam e fortalecem nosso senso de pertencimento no mundo e nas organizações. Uma pessoa solidária, que se preocupa com o outro olha o mundo de outra forma. Não olha o mundo cor de rosa, mas olha como ele deve ser olhado, com humanização. Esta humanização é que fortalece nossas relações e as relações fortalecem nosso bem-estar, o bem-estar fortalece o engajamento e o engajamento a produtividade segura. E porque falo de uma produtividade segura? Pelo motivo de que ao ser solidário nos preocupamos com nós mesmos, com os outros e assim com o todo. Na área da saúde e segurança do trabalho isso se chama "Cuidado Ativo Genuíno."

Na Universidade de Berkeley aprende-se a Compaixão no ambiente de trabalho, já escrevi a respeito em outro artigo, mas aqui quero dar uma dica que chega a parecer "boba" de tão simples, mas é tão ESQUECIDA. As pessoas esquecem de cumprimentar umas às outras, um bom dia, boa tarde, boa noite virou frase de luxo em algumas organizações. Um cumprimento com um sorriso? É como ganhar na loteria. Pegar um copo d'água, um café, a folha na impressora, é chamar para a briga sem luva de boxe.

Desculpa. Estou parecendo um terrorista e generalista colocando todos no mesmo processo. Não se preocupem, eu sei que não são todas e para falar a verdade a maioria das organizações, a maioria das pessoas não age assim. Mas não posso fingir que ainda existem colegas que vivem com esta mentalidade e contaminam o ambiente. Eles não percebem que estão causando um mal para eles mesmos. Muitas das vezes são pessoas que não prosperam na vida, sentem dores físicas, tem uma imunidade baixa, tudo parece estar errado.

E como ajudar estas pessoas? Não sendo como elas, seja o contrário, doe compaixão, doe resiliência, doe solidariedade. Vai aos poucos mostrando que seu jeito de ser é assim. 

E voltando ao assunto da solidariedade...

No mundo business sempre falamos de engajamento, produtividade, cooperação, sinergia, motivação, excelência... e vamos continuar a falar, aliás, este é mundo business. Porém meu alerta para organizações, RH, HR e líderes - olhem para dentro antes de olhar para fora.

Tem um provérbio chinês que me segue há anos: "Antes de iniciares a tarefa de mudar o mundo, dá três voltas na tua própria casa."

E o melhor, que quando você ajuda quem está contigo, ele pode vir a ser o primeiro a te ajudar no apoio aos outros.

Este senso de significado te apoia a rever muitos conceitos e perceber mais as dádivas em sua vida colocando seus talentos e energia para o bem.
Lembro que quando trabalhava em empresa do ramo privado, sempre conversava com todos, do porteiro ao presidente e em muitas destas conversas percebia que alguém da empresa estava passando por alguma dificuldade de ordem emocional, familiar e financeira, algumas vezes até com vícios. E era o apoio da equipe que deixava a pessoa melhor.

Muitas vezes não conseguíamos resolver o todo, mas nos esforçávamos e muito foi amenizado. Até mesmo pedidos de demissão por desespero foram evitados.
Pratique a compaixão dentro da organização e aumente o nível de propósito, significado e felicidade. É gratificante para ambos os lados.


Quem se interessar mais pelo assunto da solidariedade como uma soft skills pode digitar no Google que vai chover matéria. Ao escrever este artigo, como sempre, busquei referências e me deparei com esta matéria da Revista Exame e compartilho contigo: "Como a solidariedade impacta sua carreira e o mundo".


Espero ter contribuído positivamente com seu dia. 
Quem quiser comentar, por favor, fique à vontade (concordando ou discordando), quero sempre apreender. 

Abraços fraternos!
 


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