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Você transforma um problema em dádiva ou oportunidade?

Você transforma um problema em dádiva ou oportunidade?
Samantha Leal
mar. 13 - 3 min de leitura
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Quando aparece um problema você é aquele que senta e chora, ou aquele que amarra a faixa na cabeça e vai à luta? 

Uma das grandes habilidades de qualquer pessoa e, principalmente de um líder, é ser resiliente. Mas não só saber se levantar depois de um erro, fracasso ou decepção, mas quanto tempo você leva para se reerguer. 

Mas calma aí, Rambo. Nem tanto vítima e nem tanto herói. O mais importante em situações como essa é parar, respirar e olhar o problema de frente, reconhecê-lo e acolher como uma mãe abraça um filho. Tenha autocompaixão e empatia com você para começo de conversa.

 “Somente quando temos coragem o suficiente para explorar a nossa escuridão, descobrimos o poder infinito da nossa própria luz”,  Brené Brown.

Se você teve coragem de entrar na arena para lutar, quando precisar se levantar depois que "der com os burros n’água", vai ser preciso ter autoconhecimento para olhar e reconhecer os erros e aprender com eles. Além disso, será preciso ter os seus valores muito bem definidos, porque você vai precisar deles. E, ainda, entender quais emoções estão tomando conta da sua mente e corpo - acredite, se você deixar, uma coisinha chamada “amígdala cerebral” pode fazer um grande estrago nos relacionamentos. Só depois de encarar essa escuridão é que a sua luz vai voltar a brilhar, e acredite, na potencialidade máxima.

A grande questão da polarização vítima - herói é que, no caso da vítima, você se exime da sua parte de responsabilidade para culpar o outro. O resultado disso é que você fica empacado, sofrendo, enquanto o mundo continua a girar. Isso, sinceramente, não vai te levar para o tão sonhado caminho do sucesso, ou melhor, da felicidade. 

Já se você resolver ser o herói, faca na caveira, você pode se perder no processo. Por que? Porque você não estará servindo a ninguém, a não ser o seu ego. Quando não reconhecemos e acolhemos nossas emoções e focamos somente na linha de chegada, nós passamos por cima de tudo e todos. E, no final das contas, acabamos sozinhos. É nesse processo que a empatia e a compaixão vão por água abaixo e quando você cair, meu amigo, não vai conseguir se levantar.

Então, experimente o caminho do meio, viva o momento presente e absorva cada etapa do caminho, com seus obstáculos e vitórias. Identifique suas emoções, acolha a sua vulnerabilidade, tome para si a responsabilidade que é sua. E, na hora que o fracasso vier - por que ele virá -, agradeça. Pratique a gratidão por ter a oportunidade de aprender e evoluir.

Por fim, faça a seguinte pergunta: como esse problema poderia virar uma oportunidade? Se ele fosse um professor, o que me ensinaria? Pense em três ou mais exemplos, escreva e depois busque a solução ideal para você.

 

Mas se tudo isso que eu escrevi parece óbvio, besteira ou ilusão, fique à vontade pra sentar e chorar ou para passar por cima de tudo como um trator. Lá na frente a gente conversa de novo pra ver o resultado.


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